O amor é uma dor sem cura, como enxurrada que leva tudo E não nos sobra nada, absurdo, apesar da vida intacta Sequela abstrata e real, uma ferida na história Parece vitória mesmo fatal, página que a gente desmarca Vez ou outra dá uma folheada e dorme de tanto chorar O tempo seca a lágrima, borra a letra e confunde a frase A gente pensa, repensa e quase, cria desculpas para perdoar Perdoa e outra vez magoa e desiste de vez, era uma vez Era pra sempre e faz um mês, já tem tanto tempo e dói hoje O passado tão presente e o futuro tão distante Diálogos férteis, boicotados, os perfis sendo analisados O medo é o alarme sonoro, eles querem sexo, quero colo Quero filosofar sobre pets, dividir o lanche e o chiclete Massagem nos pés e filme, torcer para o mesmo time Curtir um carinho ousado, deixar o peito explodir APAIXONADO Deixar fotografar a lingerie, rir de cada um comentário Sou assim desde sempre... Reconstruindo devagar e constantemente, sente? Se sentir, faz sentido, eu quero um sim Suss